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Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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PDT anuncia que vai apoiar Ivo Sartori no segundo turno

A executiva estadual do PDT no Rio Grande do Sul decidiu, em reunião na segunda-feira à noite, que vai defender o apoio da sigla à eleição do candidato do PMDB ao governo do Estado, José Ivo Sartori. A decisão causou surpresa entre as lideranças partidárias trabalhistas porque ocorreu sem que houvesse qualquer reunião com os dois postulantes ao cargo. O diretório regional se reúne na quarta-feira.

Segundo o presidente estadual do PDT, Pompeo de Mattos, os dirigentes que defendem uma aproximação com o governador Tarso Genro (PT), candidato à reeleição, deverão ser isolados pela cúpula partidária.

— Esse grupo já errou outras vezes e esperamos que o diretório confirme a decisão da executiva. Neste momento, mais importante que apoiar este ou aquele candidato é necessário manter a unidade partidária – defendeu Mattos.

As duas siglas – PDT e PMDB – estão juntas em Porto Alegre – o vice de José Fortunati (PDT) é Sebastião Melo (PMDB), coordenador da campanha de Sartori. Mesmo que o PDT tenha lançado candidato próprio ao governo, o desempenho e Vieira da Cunha foi ofuscado pelo crescimento do peemedebista na reta final da disputa. Vieira fez apenas 263 mil votos (4,3% do eleitorado). Em 2010, os partidos disputaram o governo do Estado coligados.

A decisão de apoiar Sartori, entretanto, não deve ser tranquila, porque do outro lado há pesos-pesados do PDT. O governador já conversou com o ex-governador trabalhista Alceu Collares, que apoia a reeleição, e com o deputado Afonso Motta, reeleito para a Câmara e que foi secretário de Tarso até o PDT deixar o governo, em dezembro do ano passado.

O governador comandou uma plenária na noite de segunda-feira e se reúne, nesta terça-feira, com prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que apoiam sua reeleição. A estratégia é ignorar as decisões das cúpulas partidárias e apostar na dissidência dos dirigentes municipais, mais sensíveis às ações de governo. Tarso teve melhor desempenho eleitoral em municípios pequenos, com vocação agrícola e infraestrutura deficiente.

O coordenador de campanha do PT, Carlos Pestana, anunciou que a coligação de apoio a Tarso também vai buscar apoio do PSOL, tradicional sigla de esquerda que travou debates ferozes contra o governador no primeiro turno. Além das atuais siglas que sustentam a candidatura (PT, PTB, PC do B, PPL, PTC, PR, PROS), Pestana avalia que é possível ainda buscar aliados “importantes” dentro do PDT.

— Temos a expectativa de que pelo menos uma parcela do PDT passe a nos apoiar, já que foi um partido que integrou o governo durante a maior parte do tempo e esteve à frente de secretarias que deram contribuições importantes para nossa gestão – justificou.

O PP de Ana Amélia, que ficou em terceiro lugar na disputa, vai reunir nesta terça-feira os partidos que apoiaram a senadora – PSDB, PRB e SDD – para encaminhar uma decisão. Não há, porém, outra possibilidade que não seja o apoio a Sartori.

— Passamos os últimos quatro anos fazendo oposição ao governo do PT na Assembleia. O Rio Grande nos conhece, não seria agora que iríamos trocar de posição – disse Celso Bernardi, presidente regional do PP.

A senadora, que liderou as pesquisa de opinião durante a maior parte da campanha, teve 1,34 milhão de votos (21,8% do eleitorado) no primeiro turno.

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